Hoje, mais um dia, acordei com o som da voz doce da mãe a chamar por mim.Fiquei mais um pouco na cama a aproveitar os últimos calores dos meus lençóis e cobertores. Instantes depois a mãe veio outra vez e abriu as portadas da varanda do quarto por onde entraramvários raios de sol e o chilrear dos passarinhos que já há muito acordados brincavam alegremente uns com os outros.
Levantei-me, fui ter com o "espelho meu", estava toda despenteada e ainda com uma grande cara de sono. Calcei as pantufas e fui de pijama pentear-me para a varanda, apanhar sol e ouvir aquele belo canto. Não me aptecia nada sair dali, mas uma vez mais a mãe chamou-me.
Vesti-me com o último vestido que tinha trazido da última vez que fui às compras com a melhor amiga, apertei as sandálias, fiz a cama e fui lavar a cara.
Quando cheguei à cozinha a mãe tinha feito um delicioso pequeno-almoço: tostas com queijo e fiambre, um copo com sumo natural de laranja - o meu preferido - com uma palhinha verde. Preencheu-me uma enorme vontade de esborrachar a mãe com beijinhos e abraços. Tomámos o pequeno-almoço juntas, e fui colocar os brincos e as pulseiras que já fazem parte de mim e da minha rotina.
Quem me dera que fosse sempre assim,
pois hoje já não o fazia.
Porque aquilo que eu escrevi,
era apenas fantasia.
Carolina.f
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